Quem disser que nunca sonhou em trabalhar de casa, provavelmente está mentindo. Imagina só poder acordar mais tarde, tomar café da manhã com a família tranquilamente, dar cinco passos até o escritório ao invés de pegar trânsito no transporte público lotado, e ainda poder entrar em reuniões de pijama? Pena que na realidade as coisas não são tão boas assim.
Quando a primeira onda de covid-19 forçou quase todo mundo a fechar os escritórios, o home office pareceu um alento, de certa forma. Na prática, a mudança gerou muita confusão na rotina e na cabeça dos funcionários e dos gestores, tanto que desencadeou um aumento significativo nos casos de Síndrome de Burnout. Segundo 32% dos trabalhadores ouvidos para uma pesquisa da LHH, uma empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, a saúde mental piorou por conta do trabalho à distância.
Como o sonho se tornou pesadelo?
Para quem trabalha com hospitalidade, o baque da pandemia foi enorme. O mercado foi um dos mais afetados dentro do setor de serviços, e só agora, em 2022, está dando sinais concretos de recuperação.
Clique aqui e leia mais sobre a recuperação do setor do turismo em 2022.
Enquanto os hotéis, resorts e pousadas fecharam as portas, o pessoal que ficava no backoffice foi para o home office – assim como muita gente de outros setores que consegue trabalhar de qualquer lugar, contanto que tenha acesso à internet. E os entraves são comuns a todos, independentemente da área de trabalho.
Segundo o Data Abacaxi, que falou com os nossos seguidores nas redes sociais e com pessoas próximas, a dificuldade de concentração, a falta de disciplina, a má gestão do tempo e a falta de organização das atividades diárias estão entre as grandes inimigas do home office.
A Renata, por exemplo, me contou que trabalhou em uma empresa durante a pandemia em que o home office foi uma questão polêmica, muito por conta do micromanagement – a necessidade que muitos gestores têm de ficar o tempo todo em cima das equipes, como se isso fosse garantir que as pessoas vão trabalhar mais e melhor.
Grande parte dessas percepções (bastante) equivocadas, estão na lista de motivos que me levaram a desenvolver o Personal Project Manager, uma metodologia de análise de atividades e mapeamento de projetos e futuros. A partir desta análise, eu ajudo você a identificar pontos de melhoria na sua rotina e a escolher ferramentas que funcionem para que você dê conta de tudo sem derrubar nenhum pratinho.
Quando eu fundei a Abacaxi, eu queria empregar o conhecimento que eu adquiri em anos de experiência no turismo para ajudar as pessoas a melhorarem o seu dia a dia de trabalho por meio de processos simples. E nessa jornada eu percebi que a organização e a gestão do tempo são ponto fundamental para isso. Daí nasceu o PPM, que pode ser direcionado para pessoas, gestoras ou não, e até para empresas.
Mas e as delícias?
Até agora só falamos das dores. Vamos à parte boa do home office: se você souber se organizar e gerenciar o tempo a seu favor, as desvantagens tendem a desaparecer. Cada pessoa funciona de um jeito, e as ferramentas que dão certo para uns podem não dar muito certo para outros. O importante é achar o seu jeito de organizar a agenda e equilibrar o tempo de trabalho com o tempo dedicado à sua vida pessoal, manter o foco e a disciplina, e se comunicar de forma eficiente com a sua equipe.
Se você está sentindo as dores do home office e não sabe onde encontrar as delícias, fale comigo. Eu quero ajudar!