Confira, a seguir, algumas das megatendências do turismo em 2022 e veja como você pode adaptá-las, com a ajuda da Abacaxi, para a realidade de seu negócio
Recentemente, a Skift publicou um relatório com as megatendências do turismo que definirão o ano de 2022. Um ano em que, finalmente, há expectativa de novas e mais viagens em segurança.
Para quem não conhece, a companhia é uma das principais referências do setor de turismo, não apenas produzindo e publicando conteúdo, mas também oferecendo serviços de pesquisa de mercado e marketing para a indústria.
Megatendências do turismo
O compilado é publicado anualmente e é feito a partir de dados, reportagens e análises tanto da equipe da Skift, quanto de outros principais líderes do setor turístico a nível global. Em resumo, apesar dos pesares, a sensação é de otimismo para o futuro.
Rafat Ali, fundador e CEO da empresa, escreve, por exemplo, que a pandemia ocasionou uma chance de resetarmos a maneira como viajamos, sobretudo porque, atualmente, o turismo enfrenta diretamente questões como mudanças climáticas e mobilidade ao redor do globo.
Incerteza é a nova certeza
Não creia em quem oferece respostas definitivas neste momento e não acredite naqueles que dizem como e quando a indústria do turismo irá voltar ao “normal” – este é o conselho dos editores da Skift.
Crises de todo o tipo e, inclusive, pandemias e epidemias que afetam o setor já ocorreram, mas agora é diferente. Não à toa, as companhias estão trabalhando com cenários de incerteza em seus planejamentos para o futuro. Assim, quem for flexível e mantiver mais diversidade em sua linha de negócios, provavelmente sairá melhor diante da falta de certezas.
Resiliência climática traz investimentos
Uma das megatendências do turismo para 2022 não é exatamente uma novidade. Cortar emissões de carbono e de gases de efeito estufa são prioridades velhas conhecidas, mas a urgência em relação a essas demandas tem crescido. Segundo a Skift, cada vez mais aumentam os anúncios publicitários sobre ações de mudança climática, mas os investidores têm exigido mais do que greenwashing – quando companhias se esforçam mais por discursos bonitos do que realmente minimizando impactos no meio ambiente. Isso tem significado o surgimento de novos projetos climáticos mais criteriosos e mais focado em resultados.
Financeirização das viagens
Regulações distintas, flutuação diária das taxas de câmbio e uma infinidade de moedas são alguns dos fatores que tornam complexos os serviços de fintechs que pretendem atuar no turismo. Por isso, muitos dos serviços que elas prestam não são tão bons quanto gostaríamos. Assim, a Skift crê que novas formas de operações financeiras deverão surgir ainda em 2022, dada a urgência de uma evolução nessa área específica. De maneira geral, a publicação aponta que o trabalho das fintechs no turismo mal começou.
Comunidades protagonistas
Priorizar as comunidades e populações locais nas cidades já era uma tendência notada no setor, mas certamente a pandemia impulsionou essa visão. Atualmente, muitos órgãos e conselhos de turismo institucionais já estão adotando esse tipo de abordagem e, inclusive, trazendo essas pessoas para opinar sobre o turismo em suas regiões.
É uma via de mão dupla: os nativos querem cada vez mais se engajar no futuro de suas terras e os turistas pretendem diminuir o impacto nocivo do turismo optando por viagens sustentáveis e inclusivas.
Novos padrões de reserva criam oportunidades
As reservas de hospedagem e passagens de avião foram muito afetadas durante a pandemia, evidenciando que novas maneiras de comercialização serão ser bem-vindas para o setor. Segundo a Skift, padrões de reservas mais flexíveis poderão complicar a vida de analistas de demanda ou de gerentes financeiros, mas trarão muitas vantagens para o setor, sobretudo por conta do crescimento do trabalho remoto e do nomadismo digital, impulsionados por conta da crise sanitária que vivemos.
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